o grande nada

Pensamentos, confissões, teorias, dia-a-dia. Palavras palavras palavras. E o que mais...? Só. No fundo é só isso e mais nada. O que significa?

Tuesday, June 28, 2005

será que é possível perder uma coisa que eu nunca tive?
ou será que tive? a capacidade de escrever clara e objetivamente sobre um assunto, com uma narrativa coesa e compreensível (não só pra mim), digo. não consigo lembrar. talvez na época das dissertações, há quase dois anos. mas não gostava, e sempre que podia escrevia como queria.
e agora deu vontade de conseguir contar uma história inteira. tenho sempre a sensação de que paro as coisas pela metade. deve ser porque eu paro as coisas pela metade. ou um pouco menos, ou um pouco mais.
mas histórias inteiras não são comigo. nem histórias, na maioria das vezes são relatos aleatórios e comentários e reclamações sobre besteiras que me irritam muito mais do que deveriam.
talvez eu devesse apagar tudo isso e voltar à fantástica inauguração do grande nada.
talvez eu faça isso.
enfim...

Tuesday, June 21, 2005

trabalhos finais de antropologia, psicologia, mtp pra daqui a 3 dias. nenhuma palavra escrita. gripe. e pra melhorar, em plena segunda-feira à noite, um final arrebatador (no ego) pra relação mais doentia e conturbada e simplesmente fantástica e horrenda que eu nunca tive. o nunca tá certo. não entendo por que me desmentiam quando eu era pequena e achava que quando ficasse adolescente pra adulta ia ficar tudo difícil de repente.
(daí é nessa hora que a música de fundo aumenta no refrão hate to say I told you so...)

Monday, June 20, 2005

Tá, mas só pq o meu benzinho pediu, hahahah

Volume total de músicas:
Oh, não, não posso falar de gigas nem de numero de músicas no computador. o vírus mau apagou todas as mais de 800. Hum... mas devo ter uns bem mais de 100 cds....

Último CD que comprei foi:
Fellini, Fellini!! E um duplo, ainda por cima!

Música tocando no momento:
nenhuma, mas na minha cabeça tá The way things are, da Fiona Apple.

Vinte músicas que ouço muito e que significam muito pra mim:
ai, difícil essa. vamos lá...
1- Maps - Yeah Yeah Yeahs (porque é boa. mesmo.)
2- Tudo sobre você - Fellini (a declaração de amor mais real e fantástica da História universal)
3- 1979 - Smashing Pumpkins
4- Protège-moi - Placebo (mas eu não quero)
5- Alice dans la lune - Indochine (é claro!)
6- Psycho killer - Talking Heads (faz-me rir)
7- Sunday Morning - Maroon 5 (mas é segredo, shhh)
8- Walking after you - Foo Fighters
9- Luz dos olhos - Nando Reis
10- Cold water - Damien Rice (...)
11- Old love- John Meyer
12- Poses - Rufus Wainwright (é... o rufus... não dá pra competir)
13- I miss you (versão acústica) - Incubus
14- Black - Pearl Jam (sim, mas... ah, ainda é muito forte)
15- Venus as a boy - Björk
16- Mestre Jonas - Sá, Rodrix e Guarabira (porque tá lá no começo de tudo)
17- I know / Pale september / Fast as you can - Fiona Apple (não dá pra escolher só uma dela, não adianta)
18- Cabrón - Red Hot Chili Peppers (também faz-me rir)
19- Onze dias / De onde vem a calma - Los Hermanos (desculpa, mas também nao dá pra escolher uma só deles)
20- Vie à deux - Manu Chao

Monday, June 13, 2005

reminds me of the second time that i followed you home...

tudo pra mim é assim desde sábado. não sai da cabeça, e ainda tem a parte que vai rápido-tudo-tudo-junto que dá vontade de dançar pulando no meio de várias outras pessoas que me faz feliz. que nem björk e depois placebo e depois rock'n'roll e depois the cure e depois los hermanos e depois outras músicas bonitas. sim, tudo isso apesar do subsolo lotado e abafado.

as you're walking away....
(obs: não é o significado dessas frases, é a parte da música e o jeito que ele canta elas)

Wednesday, June 01, 2005

nossa, que horrível aquilo. apaga, apaga logo...
entre o ócio e o suicídio. teoricamente, é claro.
porque cientista social que se preze tem que ser teórico. sempre teórico.
nunca gostei muito de cientistas. profissão mais... branca.