eu não sei... eu não sei...
acho que o problema é a dor de garganta e eu ter voltado pra casa hoje cedo. mas também isso tinha que acontecer mesmo, senão teria sido pior. porque é estranho, mas a verdade e a realidade são horríveis, mas são melhores. isso é uma puta de uma descoberta.

pesadelos no meio da tarde que nem os de quando eu era criança, sabendo que são um sonho e não conseguindo acordar, são coisas horríveis. principalmente porque eu não gosto de dormir à tarde. e não queria ter que fazer isso. e agora não faz sentido e nossa,
this is just bad writing.

eu estava só olhando por aí, nada demais, quando ressurgiu isso de um jeito muito... muito.

You in the dark, you in the pain, you on the run
Living a hell, living your ghost, living your end
Never seem to get in the place that I belong
Don't wanna lose the time, lose the time to come
Whatever you say it's alright,
Whatever you do it's all good,
Whatever you say it's alright.
Silence is not the way...
We need to talk about it
If heaven is on the way, if heaven is on the way
You in the sea, on a decline, breaking the waves
Watching the lights go down
Letting the cables sleep
Whatever you say it's alright,
Whatever you do it's all good,
Whatever you say it's alright
Silence is not the way...
We need to talk about it
If heaven is on the way
We'll wrap the world around it
If heaven is on the way, if heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town
If heaven is on the way, if heaven is on the way
I'm a stranger in this town
I'm a stranger in this town

e fez todo o sentido do mundo, somado ao momento de loucura interminável no ônibus na raposo e a mim. não conseguindo lidar com as coisas. deve ser a cor dos dias, só pode ser a cor dos dias. mas não é. então não sei.

(agora vamos sair dos quinze pra dezesseis anos, sim?)

por que é que fica legal quando falam um ano inteiro nas músicas? mil novecentos e setenta e um.
acho que é porque já passou e dá pra só falar um número e lembrar ou não das coisas de um jeito simples.

é, eu queria. isso é estranho, mas bom eu acho. veremos, veremos. não, que isso deu azar uma vez. talvez não, acho que não foi nada, nem a palavra. nem mesmo ela.

mas vamos, sim?

Ahhh não. acho que não vou mexer naquilo não, fez sentido do jeito que tava mesmo. agora... o tempo continuou e foi legal mesmo assim.

*****
na casa do meu queridíssimo amigo-poeta-louco-junkie-cavalheiro-Homem-com-H-maiúsculo-sonhador-absurdo-absurdo-absurdo-de-tão-ele que quer casar comigo de qualquer jeito eu sorri e risquei escritos e li as cartas e deitei com ele no quarto do cortiço. foi tudo bonito pra um domingo à tarde numa rua sem saída do butantã.
****
toda a terça e a quarta (que na verdade era um sábado ou um domingo cinzento). todos eles, inteiros, a grande senhora avenida e os transeuntes e pessoas engraçadas e open bar de tudo. tudo. eu juro. e depois correr atrás do taxi e gritar o que é isso pro moço e chorar de rir ouvindo os xingamentos mais bobos e engraçados que já me gritaram na rua deserta de madrugada a uma quadra do bosque, da faculdade e da polícia. e do apartamento lindo e enorme e velho e em casa.
***
ônibus para deficientes pra pinheiros têm que ser a coisa mais fantástica que já criaram. nada supera. nada.
**
fora as coisas engraçadas de ultimamente, pq vou te contar, viu? hahahah
são engraçadas, não dá pra contar. inusitadas e engraçadas daquelas que vc fala 'não... isso não aconteceu de verdade... né?'
*