O tempo passou e eu teria uns cinquenta mil momentos pra retratar, mas nao quero. Nao sei, de repente ficou intimo demais, coisinhas pra eu colecionar na minha cabeça...

Bom, férias. E livros. E amigos. E sair, e me divertir, e ser eu mesma e aproveitar.
Et voilà...

Precisamos ser mais livres e menos retos, precisamos correr e pular e nao fazer mais cara feia! Temos é que falar mta merda mesmo, e rir, e brincar, e dar valor às coisinhas bonitas e importantíssimas da vida, como um fio de cabelo, uma estrela desenhada, um olhar pego em flagrante, o toque da mao de um amigo... Coisas que acabam ficando pra trás. Temos que prestar atençao e tomar cuidado pra nao sermos engolidos pela rotina massiva do monstro que chamamos de modernidade!

"Mundo, mundo, vasto mundo
Se eu me chamasse Raimundo
Seria uma rima, nao seria uma soluçao"

Cansaço. AH! Blah!

Dia de preparos para a tao esperada ultima festa junina como aluna. Mto cansativo. E depois, sono, mau humor, fome e saco cheio!
E pessoas que dizem que ja te ligam e nao ligam, e outras que te pedem pra ligar e nao tendem ou desligam na sua cara! Onde esse mundo vai parar??

Momento do dia:
- Ensaio da quadrilha na escola. Eu, que ia dançar com o João, tive que trocar de dupla dado o fato de ele insistir em ser a noiva, e eu obviamente nao querer ser o noivo. Fiquei entao com o Alemão. Acho que é A pessoa com quem eu menos tenho intimidade, na verdade acho que nunca nem falei com ele! E descobri que eu tava bem assim...
Sem ofensas, nem nada, mas é que ele é mto bobo! A cena é:
estamos os dois dançando, na roda, o caminho pra roça ou sei la o que, mas o menino me pergunta:
- Estamos fugindo do que?
- Da cobra
- Ah, achei que fosse da porta! É que eu entendi errado...
E o pior é que ele nao tava brincando! Ai...
Bom, também nao vou crucificar o menino, se ele é inocente, deixa ele, mas que foi engraçado, foi.

Adoro a série short cuts, do Caco Galhardo. Inspirada nisso, momentos do meu dia:
- Nina (ja começa pelo nome, um smiley ambulante, só que ao invés da cara, é o sorriso amarelo constante): Dé, vc entende de química?
Eu: Nao. (vendo a cara de quem nao acredita, acrescento:) Tirei 3 na ultima prova (quase verdade, tirei 3,8, mas nessas horas é bom arredondar pra baixo).
A Nina sai. Eu lembro da prova na ultima aula e corro pra lembrar a Col que ela vai comigo. Bad timing...
Nina (que tinha chegado instantes antes de mim): Col, vc entende de química?
Eu (sem ter ouvido): Col, vc vai comigo na prova, né?
Depois disso, só desculpas e peso na consciencia... triste isso...

Véspera de feriado, nao, nao nao!! Seria perfeito se nao fosse por pais malvados que só pensam em viajar! Eu ia ter o meu feriado paulistano, ia no cinema ver varios filmes que to pra ver faz tempo, ia no aniversario de uma amiga no boliche e hoje ainda surgiu um convite pro show da banda de rock de um amigo! Saco...

Mas o que salvou o caos foi o momento de satisfaçao total e inesperada sendo intimada a ser degustadora dos docinhos da Mina. Meu... falei pra ela, parece puxaçao de saco, mas juro que nunca comi um brigadeiro melhor do que aquele... muuuito bom!

"Frankie and Johnny"
Existe algo mais inacreditavelmente real e imaginário, mais bonitinho e triste, mais bobo e importante?? Nao! Pra mim, pelo menos, nao! Adoro adoro amo esse filme, essa história, a idéia e tantas coisinhas a mais... E o bom é que nao é mais um filme Meg Ryan, apesar de parecer um bem velho e tosco. Mas nao é! É tanto para mim...
Agüento ver duas horas dele com um chiado maior do que a fala dos personagens, mas nao agüento simplesmente nao ver ele. É tudo! E nada, ao mesmo tempo...

Sei lá, tantas e tantas palavras entusiasmadas pra descrever um filmezinho só, sei que estou me repetindo, mas nao posso evitar. Porque muitas vezes sou a Frankie (justo esse nome!!), e posso até ter tido vários Johnnies, mas nenhum como ele. E é exatamente isso que preciso. Sei lá, to meio cansada da mesmice, mas é uma esperança no final!

Olha só pra mim, a típica garotinha romântica sonhadora boba que só... É o que esse filme faz comigo!

Hummmm............

Gostaria de agradecer perante meu público inexistente um amigo que me salvou da angústia eterna e me mandou a musica maravilhosa francesa que eu ja coloquei a letra aqui (les yeux revolver). Merci, F.

humm.... nao me entendo bem com essa tal de máquina chamada computador, entao nao sei onde colocar o link pro meu guestbook. mas já to orgulhosa por ter conseguido fazer um!

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Vagabundeando por aí (sábado que mais parece domingo), descobri um blog meu estilo (de ver, nao de fazer, nao sou capaz), bem feito, chamava Le prince de matin, mas o endereço era estranho. Vi uma frase lá que é verdade e é bonita.

"If we only knew what we were looking for."

Makes me wonder...

Dias bons ultimamente. Hoje foi lucrativo: um pedido de casamento e um convite pra ir num puteiro. Gosto de ter bastantes opções.

" Elle a les yeux revolver

Un peu spéciale, elle est célibataire
Le visage pâle, les cheveux en arrière
Et j'aime ça
Elle se dessine sous des jupes fendues
Et je devine des histoires défendues
C'est comme ça
Tell'ment si belle quand elle sort
Tell'ment si belle, je l'aime tell'ment si fort

Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, m'a touché, c'est foutu
Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, elle m'a touché, c'est foutu

Un peu larguée, un peu seule sur la terre
Les mains tendues, les cheveux en arrière
Et j'aime ça
A faire l'amour sur des malentendus
On vit toujours des moments défendus
C'est comme ça
Tell'ment si femme quand elle mord
Tell'ment si femme, je l'aime tell'ment si fort

Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, m'a touché, c'est foutu
Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, elle m'a touché, c'est foutu

Son corps s'achève sous des draps inconnus
Et moi je rêve de gestes défendus
C'est comme ça
Un peu spéciale, elle est célibataire
Le visage pâle, les cheveux en arrière
Et j'aime ça
Tell'ment si femme quand elle dort
Tell'ment si belle, je l'aime tell'ment si fort

Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, m'a touché, c'est foutu
Elle a les yeux revolver, elle a le regard qui tue
Elle a tiré la première, elle m'a touché, c'est foutu"
(Marc Lavoine)

Faltei pela quarta vez na escola. Bom e ruim ao mesmo tempo. Hoje fui no hospital. Por respeito ao leitor (se é que tenho algum), nao divulgo aqui o motivo de meu mal-estar, nem os detalhes da tal doença. É como eu sempre digo: a amizade (ou qualquer outra relaçao) tem que ter uma linha, e alguns assuntos, os que se encontram além dela, nunca devem ser lembrados ou discutidos. Pelo bem da relaçao e das pessoas.