o grande nada

Pensamentos, confissões, teorias, dia-a-dia. Palavras palavras palavras. E o que mais...? Só. No fundo é só isso e mais nada. O que significa?

Tuesday, December 23, 2003

Mal à la gorge. Ça m'énerve tellement... Putain, c'est vraiment dur d'étudier 100 pages par jour en étant malade. Et le pire c'est que je n'arrive pas à parler. Ça fait mal de manger aussi...

blah

Monday, December 22, 2003

Merda... to procurando um site que eu vi há um certo tempo, muito viagem, era o fã-clube da Suzane Richtofen, dá pra acreditar? E era muito mal feito, com uns coraçõezinhos e dizia que o que ela tinha feito foi por muito amor ao namorado e que ela tava certa e sei-lá-o-que... Só sei que era de chorar de rir! E o livro de visitas tb, com destaque pro Oriano e pro Efigênio.
Eu queria achar o site...
Lembrei do meu ex-sonho! Ser detetive particular! Adoro séries de investigação e livros de mistério e filmes de terror e policiais, então eu pensei seriamente em fazer um curso uma época, mas esqueci e agora relembrei! Muito legal!! Vou começar a pesquisar, mas eu tenho a impressão de que não existem centros para isso, só cursos por correspondências. Como eu tava discutindo com a Pá, não imagino uma aula de investigação. A imagem que detetives passam é de serem reclusos, misteriosos, não imagino eles repondendo à chamada ou colando na prova...

Vou perguntar pro seu Ivan se ele gostou do curso dele e pedir o endereço.

Interessante...
Existe coisa melhor no mundo??

.

Sunday, December 21, 2003

O ponto a que cheguei: ouvir Johnny Halliday jovem cantando gírias (imagino a cena dele mais metido ainda, sem plásticas, cantando com as pernas abertas como se fosse parir no meio do palco), à noite, sozinha, com uma vontade irresistível de sublinhar uma parte. Não, de fazer "asterísticos" e circular:

"Comme tu dis, la vie, c'est le metro à six heures et chacun pour soi" (na versão francesa de Hey Joe).

Friday, December 19, 2003

Tudo bem, se é pra ser influenciada por testes bestas, que seja por esse!

mysterious
You have a mysterious kiss. Your partner never
knows what you're going to come up with next;
this creates great excitement and arousal never
knowing what to expect. And it's sure to end
in a kiss as great as your mystery.


What kind of kiss are you?
brought to you by Quizilla
Perdendo tempo por aí eu acho isso. Vai dizer: é pra cair em depressão num dia particularmente ruim ao ler isso ou nao?





Qual é a sua cor do cavalo de Napoleão? Descubra na Central
de Testes




Se alguém perguntar "Qual é a cor cavalo branco de
Napoleão?" Você, sem dúvida, vai responder: "Vai embora". Você é
pessimista, deprimido/a, cansado, para baixo. Mas não é sua intenção,
sério. É só que não vai com a cara dos outros, é o estranho, o nerd,
o perderdor, dependendo das pessoas que te rodeam, quando na verdade você
é um artista intelectual querendo conquistar o mundo ou pelo menos
transformar ele

Lição de moral por uma coisa que eu nem fiz de errado é foda... E nem posso culpar o meu irmão, ele me deu o troco na mesma moeda. Ah, odeio odeio isso tudo!! É como passar uma vida santa, dedicada a Deus fechada num mosteiro (é esse o lugar que ficam as freiras virgens?), rezando todos os dias e ajudando a comunidade; e um belo dia resolver fumar escondida ao invés de fazer a quinta reza do dia. Daí a trouxa da freira tem que ouvir de todos, menos do seu querido e amado Senhor, que não viu problema nenhum nisso, e não tem como discutir com os metidos eclesiásticos, que falam por um Cara que nunca se manifestou sobre o assunto!

Thursday, December 18, 2003

Acho que a melhor última frase de música de todos os tempos é dessa que contra a minha vontade se tornou a minha obsessão. Eu gosto dela porque ela é curta e dá um certo ar de superioridade e ao mesmo tempo quer passar confiança e demonstra que está insegura. Quer ser calma, mas no fundo não está.

"It's OK, don't need to say it..."

Hum... isso nunca vai fazer sentido pra quem não ouviu a música, o que faz ela ser compreendida por mim e mais 3 pessoas: uma mulher de meio-idade recém-divorciada, uma estudante de direito em profunda depressão e outra pessoa que morreu. E por algum motivo facilmente explicável por psicanalistas, isso me traz um conforto maior que o mundo.
Agora é aquele momento, sabe? Quando de repente vem a tal da inspiração, ou algo do gênero. De repente comecei a pensar - instigada por uma leitura, verdade - mas comecei a pensar e a refletir sobre o mundo. Não, sobre o meu mundo. Sobre mim mesma em particular.

Hum, mas não sei o que agora... dá uma agonia essa incerteza, essa falta de idéias, essa incapacidade que eu venho tendo de me desprender do chão. Não, não é isso. Eu me desprendo bem sim, mas parece que tem duas partes de mim, a que voa por aí e a que fica aqui embaixo. E elas não conseguem se ligar. Não, me recuso a jogar a culpa sobre qualquer coisa que não eu mesma. Eu é que não consigo ligar elas.

Acho que tem um abismo dentro de mim e esse é o problema. Mas não é um aperto, não me dá uma sensação de falta nem de incompletude nem de insatisfação. Bom, talvez. Mas não é o maior problema. Eu nem sei qual é o problema de verdade. Nem sei se tenho um problema. Todos têm problemas, como eu não teria? E não digo uma dor de barriga ou uma nota baixa ou um fim de namoro. Digo um problema, propriamente dito.

No momento o meu problema deve ser ouvir demais "I know" e saber que ela não se aplica mais a mim, mas ao mesmo tempo não conseguir me débarrasser dela. Isso me espanta. Não, me estranha. Acho que a idéia de poder dizer pra alguém que essa pessoa pode esconder seus segredos sob a minha pele me faz sonhar e desejar que a vida fosse simples assim.

Mas não é? Imagino como ela seria suave e meio desafinada, como atravessar a rua tarde da noite, teria um piano no fundo e as únicas palavras que seriam preciso seriam "Ça va venir" ou outras igualmente confortantes. E um balanço no quintal, e uma tevê ligada, e um feijão cozinhando ao lado de um avental xadrez vermelho. E uma saída no meio da tarde pela cidade, a pé, e o cheiro de biblioteca que me lembra o melhor de tudo, e barba, e uma malha bem gostosa. A vida podia ser simples assim e eu juro que não reclamava. Seria bonitinho... E eu seria menos inconstante e insatisfeita e incompreensível e in-tantos-outros-adjetivos-advérbios-e-blah.

Wednesday, December 17, 2003

Estudar. Ouvir música. Conversar. Escrever. Hoje.
Formato novo.

hum...

Tuesday, December 09, 2003

Olhar para as coisas que já fiz e escrevi e simplesmente me achar burra, burra mesmo! Uma menininha bobinha e insegura e ter vergonha disso. E sei que em alguns minutos ou quem sabe mesmo dias vou olhar pra esse mesmo post e achar: que garotinha ridícula!
Tava vendo um blog desses... De uma menina/mulher londrina, descrevendo uma livraria à noite como eu descreveria, refletindo sobre desde o cara que trabalha lá até uma frase feminista na contra-capa de um livro.

Como a tapada que eu sou, só fui perceber que ela era uma call-girl lá pela metade. Adorei ela!
O site:

Belle de Jour

Thursday, December 04, 2003

O que significa quando a gente pára e olha ao redor sem reconhecer nada que fazia parte da nossa vida antes? Não me refiro à família ou aos lugares, mas às coisinhas que faziam da gente a gente mesmo, entende?

Hoje ouvi Spawn Again, do silverchair, que era a minha música prererida no mundo inteiro, e não aguentei e mudei. O Shopping Iguatemi já não me diz nada, na verdade, faço o possível para não ir lá. Gosto do meu cabelo cacheado agora. Desisti de ser atriz. Cadê a Olah e a Crystel e a Shamyl?? E gosto de pensar que não fico mais obcecada por causa de caras... pelo menos não tanto.

E agora? Onde eu fui parar?

Se bem que tem umas coisas no espelho que não mudam, umas maniazinhas, uns toques, umas lembranças...

hum...

Wednesday, December 03, 2003

declara:

FUCK!

Monday, December 01, 2003

Nada melhor do que a História. Sério, o cara que inventou ela deve ter sido um gênio! Ele teve a manha de inventar uma ciência que estuda o passado para que possamos aprender com ele e não repetir os mesmos erros! É claro que tem muita muita gente que just misses the point. Não entendem o propósito. Eu vi ele hoje, agora há pouco. Na verdade eu sempre soube, mas agora consegui relacioná-lo comigo mesma.

De qualquer jeito... Nada melhor do que reler antigas cartinhas (leia-se e-mails) de amor e sofrimento para relembrar como as coisas eram de verdade. Não, não os beijos e a sensação de que, se o mundo acabasse naqueles instantes em que eu deitava no colo dele, recebendo um maravilhoso cafuné, eu morreria completa. Não as partes boas. Reler elas tem um efeito maior: relembra da "over-dramatização", das promessas suicidas de amor eterno, das lágrimas, da insegurança, da minha pura estupidez mesmo, das coisas que eu tentei bloquear da memória. Mais importante: lembra que não dá. Me lembrou daquela sensação que me dava... meio que um sufocamento (isso existe) lento e que me consumia por inteiro, e depois o aperto que dava, e depois o medo, e a culpa eterna... ah, a culpa! Essa tá aqui dentro até hoje, muito bem escondida, mas insiste em vir à tona sempre que pode. Esse, por exemplo, é um desses momentos.

E o que eu faço agora? Me encontro cansada, à noite, dividida entre um sentimento de culpa maior do que eu mesma, ao lembrar de tudo, e a vontade de.... dele! Porra, por que tinha que ser tão difícil assim, hein? Não dava pra ser simples como um longo abraço apertado com o cheiro dele e uma mordida no pescoço? E quando eu vou ver ele? Acho que o problema de verdade é que acabou aquela parte da minha vida que contava com pelo menos ver ele todo dia. Na verdade, ela foi diminuindo com o tempo. Foi de uma convivência intensa pra uma inexistente, com direito a 2 ou 3 e-mails e uma conversa formal de 7 segundos em 5 meses e meio para uma convivência amena, sem diálogos, porém com contatos diários, pra uma relação mais amigável com direito a conversas e a flertes ocasionais, para em seguida uma viagem muito boa com direito à retomada de velhos hábitos para, por fim, conversas normais de dois amigos. E agora, não sei. Provavelmente nos veremos em ocasiões sociais, encontros de amigos em comum. Duvido que nos falemos pelo telefone ou que possamos ter qualquer contato mais direto. E é isso que é difícil admitir: que uma parte muito boa, porém conturbada da minha vida tenha acabado.

Mas bom... de qualquer jeito, o tal do cara que inventou a História foi um gênio. Peraí! Que machismo meu pensar isso! É óbvio que foi uma mulher que inventou ela!!