blah
Tuesday, December 23, 2003
blah
Monday, December 22, 2003
Eu queria achar o site...
Vou perguntar pro seu Ivan se ele gostou do curso dele e pedir o endereço.
Interessante...
Sunday, December 21, 2003
"Comme tu dis, la vie, c'est le metro à six heures et chacun pour soi" (na versão francesa de Hey Joe).
Friday, December 19, 2003
You have a mysterious kiss. Your partner never
knows what you're going to come up with next;
this creates great excitement and arousal never
knowing what to expect. And it's sure to end
in a kiss as great as your mystery.
What kind of kiss are you?
brought to you by Quizilla
de Testes
Se alguém perguntar "Qual é a cor cavalo branco de
Napoleão?" Você, sem dúvida, vai responder: "Vai embora". Você é
pessimista, deprimido/a, cansado, para baixo. Mas não é sua intenção,
sério. É só que não vai com a cara dos outros, é o estranho, o nerd,
o perderdor, dependendo das pessoas que te rodeam, quando na verdade você
é um artista intelectual querendo conquistar o mundo ou pelo menos
transformar ele
Thursday, December 18, 2003
"It's OK, don't need to say it..."
Hum... isso nunca vai fazer sentido pra quem não ouviu a música, o que faz ela ser compreendida por mim e mais 3 pessoas: uma mulher de meio-idade recém-divorciada, uma estudante de direito em profunda depressão e outra pessoa que morreu. E por algum motivo facilmente explicável por psicanalistas, isso me traz um conforto maior que o mundo.
Hum, mas não sei o que agora... dá uma agonia essa incerteza, essa falta de idéias, essa incapacidade que eu venho tendo de me desprender do chão. Não, não é isso. Eu me desprendo bem sim, mas parece que tem duas partes de mim, a que voa por aí e a que fica aqui embaixo. E elas não conseguem se ligar. Não, me recuso a jogar a culpa sobre qualquer coisa que não eu mesma. Eu é que não consigo ligar elas.
Acho que tem um abismo dentro de mim e esse é o problema. Mas não é um aperto, não me dá uma sensação de falta nem de incompletude nem de insatisfação. Bom, talvez. Mas não é o maior problema. Eu nem sei qual é o problema de verdade. Nem sei se tenho um problema. Todos têm problemas, como eu não teria? E não digo uma dor de barriga ou uma nota baixa ou um fim de namoro. Digo um problema, propriamente dito.
No momento o meu problema deve ser ouvir demais "I know" e saber que ela não se aplica mais a mim, mas ao mesmo tempo não conseguir me débarrasser dela. Isso me espanta. Não, me estranha. Acho que a idéia de poder dizer pra alguém que essa pessoa pode esconder seus segredos sob a minha pele me faz sonhar e desejar que a vida fosse simples assim.
Mas não é? Imagino como ela seria suave e meio desafinada, como atravessar a rua tarde da noite, teria um piano no fundo e as únicas palavras que seriam preciso seriam "Ça va venir" ou outras igualmente confortantes. E um balanço no quintal, e uma tevê ligada, e um feijão cozinhando ao lado de um avental xadrez vermelho. E uma saída no meio da tarde pela cidade, a pé, e o cheiro de biblioteca que me lembra o melhor de tudo, e barba, e uma malha bem gostosa. A vida podia ser simples assim e eu juro que não reclamava. Seria bonitinho... E eu seria menos inconstante e insatisfeita e incompreensível e in-tantos-outros-adjetivos-advérbios-e-blah.
Wednesday, December 17, 2003
Tuesday, December 09, 2003
Como a tapada que eu sou, só fui perceber que ela era uma call-girl lá pela metade. Adorei ela!
O site:
Belle de Jour
Thursday, December 04, 2003
Hoje ouvi Spawn Again, do silverchair, que era a minha música prererida no mundo inteiro, e não aguentei e mudei. O Shopping Iguatemi já não me diz nada, na verdade, faço o possível para não ir lá. Gosto do meu cabelo cacheado agora. Desisti de ser atriz. Cadê a Olah e a Crystel e a Shamyl?? E gosto de pensar que não fico mais obcecada por causa de caras... pelo menos não tanto.
E agora? Onde eu fui parar?
Se bem que tem umas coisas no espelho que não mudam, umas maniazinhas, uns toques, umas lembranças...
hum...
Wednesday, December 03, 2003
Monday, December 01, 2003
De qualquer jeito... Nada melhor do que reler antigas cartinhas (leia-se e-mails) de amor e sofrimento para relembrar como as coisas eram de verdade. Não, não os beijos e a sensação de que, se o mundo acabasse naqueles instantes em que eu deitava no colo dele, recebendo um maravilhoso cafuné, eu morreria completa. Não as partes boas. Reler elas tem um efeito maior: relembra da "over-dramatização", das promessas suicidas de amor eterno, das lágrimas, da insegurança, da minha pura estupidez mesmo, das coisas que eu tentei bloquear da memória. Mais importante: lembra que não dá. Me lembrou daquela sensação que me dava... meio que um sufocamento (isso existe) lento e que me consumia por inteiro, e depois o aperto que dava, e depois o medo, e a culpa eterna... ah, a culpa! Essa tá aqui dentro até hoje, muito bem escondida, mas insiste em vir à tona sempre que pode. Esse, por exemplo, é um desses momentos.
E o que eu faço agora? Me encontro cansada, à noite, dividida entre um sentimento de culpa maior do que eu mesma, ao lembrar de tudo, e a vontade de.... dele! Porra, por que tinha que ser tão difícil assim, hein? Não dava pra ser simples como um longo abraço apertado com o cheiro dele e uma mordida no pescoço? E quando eu vou ver ele? Acho que o problema de verdade é que acabou aquela parte da minha vida que contava com pelo menos ver ele todo dia. Na verdade, ela foi diminuindo com o tempo. Foi de uma convivência intensa pra uma inexistente, com direito a 2 ou 3 e-mails e uma conversa formal de 7 segundos em 5 meses e meio para uma convivência amena, sem diálogos, porém com contatos diários, pra uma relação mais amigável com direito a conversas e a flertes ocasionais, para em seguida uma viagem muito boa com direito à retomada de velhos hábitos para, por fim, conversas normais de dois amigos. E agora, não sei. Provavelmente nos veremos em ocasiões sociais, encontros de amigos em comum. Duvido que nos falemos pelo telefone ou que possamos ter qualquer contato mais direto. E é isso que é difícil admitir: que uma parte muito boa, porém conturbada da minha vida tenha acabado.
Mas bom... de qualquer jeito, o tal do cara que inventou a História foi um gênio. Peraí! Que machismo meu pensar isso! É óbvio que foi uma mulher que inventou ela!!