Umas duas semanas numa ilha com cinquenta mil livros pra me fazerem companhia. E pessoas também, mas isso não vem ao caso. Umas duas semanas sem São Paulo sem álcool sem chuva sem televisão sem rádio sem a minha cama sem todo mundo sem as coisinhas sem alguém pra arrumar tudo sem frio sem ônibus sem conhecidos nas esquinas sem cachecol. Vai ser difícil mas é um ritual válido se repetido duas vezes ao ano. Mais do que isso fica complicado.
Friday, December 24, 2004
Indo indo quase indo arrumando tudo pra ir e to indo, eu vou, vou lá. Já-já. To indo. Quase lá espera só um pouco que ainda tem isso e aquilo e ai como é chato fazer as malas, mas to indo, calma. Calma. Tá...
Umas duas semanas numa ilha com cinquenta mil livros pra me fazerem companhia. E pessoas também, mas isso não vem ao caso. Umas duas semanas sem São Paulo sem álcool sem chuva sem televisão sem rádio sem a minha cama sem todo mundo sem as coisinhas sem alguém pra arrumar tudo sem frio sem ônibus sem conhecidos nas esquinas sem cachecol. Vai ser difícil mas é um ritual válido se repetido duas vezes ao ano. Mais do que isso fica complicado.
Umas duas semanas numa ilha com cinquenta mil livros pra me fazerem companhia. E pessoas também, mas isso não vem ao caso. Umas duas semanas sem São Paulo sem álcool sem chuva sem televisão sem rádio sem a minha cama sem todo mundo sem as coisinhas sem alguém pra arrumar tudo sem frio sem ônibus sem conhecidos nas esquinas sem cachecol. Vai ser difícil mas é um ritual válido se repetido duas vezes ao ano. Mais do que isso fica complicado.
Wednesday, December 22, 2004
Conta a história que um dia um moço que trabalhava e nao vivia teve seu mundo despedaçado. Ele descobriu entao que queria mesmo era ser entregador de flores para poder ver o rosto das pessoas surpresas e apaixonadas e tristes. O moço passou entao a andar com o seu sobretudo preto à noite pelas ruas da cidade, sozinho, para sentir. E uma vez, e só uma, porque uma vez era tudo o que foi preciso, olhou para cima e no meio de todas as janelas escuras viu uma luz. E na luz da janela a moça chorava.
Não, a história não é minha. também não vem ao caso dizer de onde é.
Só que... é...
Não, a história não é minha. também não vem ao caso dizer de onde é.
Só que... é...
Tuesday, December 21, 2004
correr enlouquecidamente no meio da avenida na madrugada de um domingo e deixar os óculos cairem, porque eu nao lembrava que eles estavam lá, que tinham posto eles em mim. correr e correr e correr rindo, no escuro, e chegar, ofegante. parar pra respirar, falar, falar, abraçar, sorrir, respirar. passar por desconhecidos que me fazem feliz com seus sorrisos por alguns segundos. ler e rir sozinha e olhar no espelho e sorrir aliviada. e rever e falar de novo e pegar as coisas e sair, feliz. lá fora correr e correr e correr mais feliz, sozinha no escuro e feliz, feliz mesmo. e marchar no meio da avenida, iluminada e molhada. gritar no meio da rua pra conversar e pegar os óculos que nao foram atropelados e ficar feliz por isso também. pegar os óculos de volta e voltar e sorrir para as pessoas e entrar na sala gelada e dançar mais. porque é bom e me fez bem, tudo isso me fez bem.
And then there's those other things, which for several reasons we won't mention...
Isso pode ter todos os sentidos do mundo, mas a falta completa de um sentido em especial é o que me interessa pra colocar aqui. Porque it isn't very smart, tends to make one part so broken-hearted... As coisas têm um jeito de ficar simples assim quando a gente pensa em estrofes e coloca em cima (justapõe, acho engraçado) de uma historinha ou outra que aconteceu. Ou que a gente imagina, tanto faz. No final tudo é lembrança, é imaginação, é imagem que nao existe, é intocável. É projeção.
É... ar. E como tempo passa, com o tempo vem o vento e leva embora.
Isso pode ter todos os sentidos do mundo, mas a falta completa de um sentido em especial é o que me interessa pra colocar aqui. Porque it isn't very smart, tends to make one part so broken-hearted... As coisas têm um jeito de ficar simples assim quando a gente pensa em estrofes e coloca em cima (justapõe, acho engraçado) de uma historinha ou outra que aconteceu. Ou que a gente imagina, tanto faz. No final tudo é lembrança, é imaginação, é imagem que nao existe, é intocável. É projeção.
É... ar. E como tempo passa, com o tempo vem o vento e leva embora.
Tuesday, December 14, 2004
luz dos olhos
Como é possível ficar de mau humor ouvindo isso?
Liga o radio a pilha a TV, só pra você escutar
A nova musica que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora
Lá fora a rua vazia chora... e tem um fusca tb no final... e ele fala que ama ela e que berra bem!
engraçado...
Liga o radio a pilha a TV, só pra você escutar
A nova musica que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora
Lá fora a rua vazia chora... e tem um fusca tb no final... e ele fala que ama ela e que berra bem!
engraçado...