o grande nada

Pensamentos, confissões, teorias, dia-a-dia. Palavras palavras palavras. E o que mais...? Só. No fundo é só isso e mais nada. O que significa?

Thursday, October 27, 2005

tem um verso (ou alguns), de um disco de uma banda que não existe mais, de uma década que não existe mais e de uns caras que ainda existem (na minha vida ou não), que eu ouvi agora na minha cabeça sabe-se lá por quê e me fez entender algumas coisas.

sempre que eu ouço a palavra cultura... saco o meu revólver
sempre que eu ouço a palavra cultura... saco o meu talão de cheques

e são cantados do jeito que versos independentes eram atirados com seus egos inabaláveis na década perdida. são cantados assim até hoje, que nem o que ele cantou outro dia, porque são do mesmo disco do mesmo ano na mesma época feitos pelos mesmos caras e eu posso ter uma aula privativa de história (disso ou de qualquer outra coisa no universo) whenever. [não existe palavra pra whenever, já reparou?]

não, isso não tem assunto nenhum que mais de duas ou três pessoas entenderiam. e não adianta comentar, comentários desconhecidos chegam em mim como documentos da internet chegam às vezes no word com problemas, uma sucessão de números e símbolos em ordens estranhas que não me dizem nada. por isso o grande nada nunca teve espaço pra eles (a não ser pelos três dias entre trocas de template que eu não conseguia ainda tirar o atalho), porque escrever para qualquer um comentar é feito pras outras pessoas, e não para mim.
[ainda nesse assunto, uma única e última vez para todo o sempre depois disso: as mentes adolescentes são mesmo vazias, mas vazias de um jeito mais bonito do que as velhas, digam o que quiserem sobre isso. o que quiserem, pra quem quiser ouvir. mas anônimos são covardes e sempre serão para mim. então não importa.]

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