o grande nada

Pensamentos, confissões, teorias, dia-a-dia. Palavras palavras palavras. E o que mais...? Só. No fundo é só isso e mais nada. O que significa?

Sunday, February 15, 2004

Não gostei desse momento. Ou melhor, não gosto, porque ele está durando muito mais do que o preciso. E já durou demais. É um momento imutável e intransponível que me condena à posição de prisioneira de minhas reflexões burras, burras e burras. Sinto-me vazia. Sinto vazio. Vazio. Nào sinto mais. Aperta aqui dentro, ó! Tá vendo? Ruim...

As pessoas podem ser maravilhosas e simples e quentes. Calorosas. E depois podem ser irritantemente independentes, diferentes e distantes. As mesmas pessoas com as mesmas ações podem mudar completamente na minha cabeça e nos meus sentidos em questão de segundos. De um pensamento para o outro. De um sussurro para o outro.

Sussurros... lindo isso!

Mas pelo lado positivo, posso dizer que amei as pessoas. Não uma pessoa em especial, e sim as pessoas no geral. Amei elas de verdade, vi a beleza dos detalhes reais, abracei o meu mundinho e sonhei e ri e falei e rodopiei em mim mesma. Foi verdadeiramente bonito de se sentir.

O problema é o agora. Agora o mundo virou preto-e-branco, como a televisão do bom-bril na antena, real demais e perdeu a mágica. As pessoas, ao invés de me completarem, me sufocam, mas a ausência delas também não ajuda. O que ser isso?

Síndromes e psicoses minhas.

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